domingo, 13 de maio de 2012

Hemorragia Mental



As vezes o sol tem parado de brilhar,
A lua transparecia e o céu te castiga,
A luz dos teus olhos acendiam o obvio,
E me mostravam o quanto estou sóbrio.


Deixei um copo na mesa,
Perto da caixa de som,
Ouvi sua voz gritando,
Ouvi seu pensamento em alto som.


Estava muito assustada,
Não chorava enquanto gritava,
O sangue fervia e te irritava,
A sua voz aos poucos se acalmava.


Acariciei teu corpo,
Minhas mãos te queimavam,
Você tinha vontade,
Mas muito se controlava.


As vezes teu corpo tremia,
Sentia o frio de um dia quente,
Queria o calor de uma noite ardente,
E seu corpo... Inocente.

Abraão Da Silva

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